JESUS REI JUSTO!!!







Evangelho - O rei justo.

Técnica: Apresentação de objetos sobre a mesa focalizando as partes principais da história, como uma porta, os personagens sendo fantoches manipulados na mão.

Personagens: Rei Justo – Amigos oportunos – pobres – jardineiro – cozinheira do castelo.

Era uma vez, um castelo...Um rei...Uma história!

Seu nome Rei Justo. Esse rei famoso era muito rico e era rodeado de amigos...

Um dia ele resolveu:

_Já sei! Vou dividir todo o meu reino com aqueles a quem eu amo, os que me servem, os meus amigos verdadeiros.

O rei Justo está decidido a dividir tudo. Mas como é que Rei Justo iria saber de fato quem eram os seus amigos, aqueles que o serviam de coração. 
Então o que ele fez? Ah, Ele teve uma idéia genial! Iria contar aos amigos que ele se tornara pobre e nada mais tinha, nem tesouros, nem terras e nem riquezas. E aquele que o acolhesse, mesmo, que na sua pobreza, este sim! Esse mereceria parte de seu reino.

O rei dizia:

_ Assim, saberei exatamente quem são aqueles que me amam sem interesse no que eu possa dar a eles.
Com isso, escolherei os que se sentarão ao meu lado e, com quem repartirei os meus tesouros.

Então, o rei se vestiu de pobre e a notícia se espalhou por todo o reino:

_ “O rei justo está pobre, sem aquela pompa de rei, despido de toda riqueza e poder, mas simples e humilde, como é seu coração.”

Foi aí que começou a confusão! Aqueles que se diziam seus amigos começaram a se afastar, tinham desculpas esfarrapadas para o Rei não ajudar. O Rei se viu sozinho e pôs-se a caminhar, procurando por homens de bem, a quem tudo Ele iria dar.

Pelo caminho ele foi assaltado. Levaram tudo. Deixaram-no nu. Coitado!

Ali na estrada, sem roupa e sem destino, ele ficou e muitos de seus ex-amigos passaram mas fingiram não conhecê-lo e continuaram seu caminho.

O pobre rei ali sozinho ficou triste e solitário. E sentiu que no seu reino as pessoas não tinham espírito solidário.

Foi nesse instante que surgiu o Januário, aquele jardineiro manco, que reconheceu o rei e deu o manto a ele.

Então o rei sorriu e sentiu esperança. Quem sabe se neste reino tão grande haja mais Januário para acolhê-lo? Isto tudo he despertou segurança.

O Rei sentiu fome e se lembrou do amigo Benedito, aquele que se fartava em sua casa, quando era rico e tudo tinha. Este sempre fazia companhia ao rei.

O rei bateu forte à porta da casa do amigo. Ele logo veio atender, mas quando o viu maltrapilho, logo quis saber:

_ O que é que você quer?

_Peço pão! Tenho fome! – disse o Rei.

_Pois hoje não tenho nada e não quero vê-lo mais, se coloque na estrada e não volte nunca mais

Aí, crianças! Aquilo bateu forte! O rei não esperava por isso e pôs-se a bater nas portas dos amigos que ele achava que tinha, mas qual não foi sua surpresa, nenhum deles o atendia!

Então ele teve sede e fome e sentou-se em uma ponte, onde estavam outros. Viu no meio deles uma criança pobre que lhe trouxe pão ao reconhecê-lo mostrando-lhe compreensão. A criança chamou os outros e contou-lhes sobre o rei Justo, que a todos amava e que no tempo de seu reinado: pão nunca faltava.

O rei se alegrou por eles o haverem reconhecido e fez festa com eles, porque o haviam acolhido.
Mas, quando estavam festejando, eis que chegam soldados e vendo tanta gente à toa, foram empurrando e levando todos pra prisão. Lá para o fundo da masmorra.

O rei, ali sozinho, pensou em todos aqueles que encontrou em seu caminho. Ficou triste porque viu tanta pobreza...Ficou triste...Porque viu tanta injustiça...Ficou triste...Porque viu tanto desamor...

Então, o rei ficou doente e a notícia se espalhou, mas os amigos, aqueles que viviam no bem bom, não vieram visitá-lo na prisão.

Dona Maria, cozinheira, que mora lá na favela, juntou-se ao Chiquinho, o padeiro e o vizinho, tudo gente simples e foram à prisão visitar o rei. Levaram uma sopinha pro coração do rei esquentar e renovar suas forças pra poder lutar.
Então o rei viu que valera a pena seu sacrifício, pois existia no meio de seu povo, muita gente boa que acolhia e que amava o outro.

O rei tomara então a decisão. Voltou ao seu cargo e mandou um recado a todos do reino, que ele havia voltado e recuperado todos os seus tesouros.

E olhem só quem veio dar as boas vindas? Os ex-amigos que lhe bateram a porta, que o expulsaram de suas casas...

Aqueles que não o acolheram...

Rei justo disse a todo o seu reino:

_Hoje, a justiça entrará em minha casa e nesse momento separarei entre vocês, aqueles que merecem uma parte de tudo que tenho: Terras, tesouros e riquezas.
Todos se colocaram à frente, queriam receber algo do rei, aqueles que na vida não o souberam acolher.

O rei , porém, Justo como era, chamou os pequeninos, aqueles que o acolheram no caminho e os colocou à sua direita e lhes deu toda à sua riqueza.

Ah, crianças! Os outros então disseram:

_Por que deu a eles e nada deu a nós?

O rei então respondeu: 
_Eu estive nu e não me vestistes; eu estava com fome e não me destes de comer; eu tive sede e não me destes de beber; eu estava necessitado e desabrigado e nas usas casas não me acolheram; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar. Pois, agora, no meu reino, pra vocês, não tem mais lugar!
Quero que vocês saiam e nunca mais voltem a me amolar. Pois em verdade...Em verdade...Eu vos digo...Se não souberes me acolher e nem a esses a quem tanto amo, o castigo de vocês será eterno enquanto os justos, esses pequeninos que souberam amar o próximo no mundo, irão ter o reino de justiça e amor para a vida eterna ao meu lado. Esta sim é a minha justiça.
E se alguém me ama guardará a minha palavra e os meus mandamentos



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